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Inflação sobe em maio com energia mais cara e chega 8,06% em 12 meses

IPCA foi a 0,83%, resultado mais alto para o mês desde 1996; todos os grupos de produtos pesquisados aceleraram no período.

Os dados de inflação continuam com o alerta ligado e, em maio, a conta de luz mais cara foi o que mais impactou o indicador de preços.


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira, 9, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, acelerou e fechou maio em 0,83%, após ter ficado em 0,35% em abril. É a maior alta para o mês em 25 anos. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 8,06%.


Vale lembrar que o teto da meta da inflação no ano é de 5,25%, limite da margem de tolerância. Os nove grupos de produtos da cesta do IPCA subiram em maio. Ou seja, além da energia, gasolina e alimentos também tiveram alta, impactando o índice e mostram uma alta generalizada nos preços. Isso deve impactar novamente na taxa básica de juros da economia, a Selic. Na última ata, o Comitê de Política Monetária do Banco Central afirmou que se o comportamento dos preços continuasse em aceleração, os juros continuariam a subir. A próxima reunião do Copom acontece na próxima semana.


“Foi uma conjunção de fatores que levou a esse aumento de 0,83% no mês de maio. Em primeiro lugar, veio a alta da energia e, ao mesmo tempo, houve a volta do aumento da gasolina, que havia caído em abril. Há também o impacto do aumento dos preços dos remédios, dentro do grupo de saúde e cuidados pessoais, e ainda uma recuperação do setor de vestuário. Todos esses fatores contribuíram para esse resultado”, explica Pedro Kislanov, gerente da pesquisa. 

Torun

09/06/2021 11h11






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